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EVITANDO BRIGAS
EVITANDO BRIGAS

Nenhum relacionamento é um “mar de rosas” e quem namora ou já é casado sabe bem disso! Vez ou outra uma pequena discussão surge, pelos mais variados assuntos, podendo até desencadear uma briga maior. E isso ocorre independentemente do tempo que a mulher e o homem estão juntos, por mais que eles se amem e, conscientemente, não desejem, de maneira alguma, ficar brigados um com o outro!

De acordo com Ceci Akatmatusu, terapeuta energética do Personare e autora do livro “Para que o amor aconteça“, a dificuldade de comunicação e problemas com autoestima são os maiores desafios, não só de casais, mas de qualquer relação. “Entre duas pessoas que se relacionam de maneira mais íntima, estes desafios ficam ainda mais evidentes”, diz. Por isso, podem ser considerados as principais causas de brigas entre casais.É difícil generalizar, já que cada casal possui suas particularidades, mas, deixando de lado as histórias pessoais, o tempo de relacionamento de cada um, entre outros pontos, existem alguns assuntos conflituosos que geram discussões entre a maioria dos casais. Abaixo você confere quais são eles, bem como dicas de como evitar que temas se transformem em uma grande briga:

  Há quem defenda que uma pitada de ciúme pode apimentar a relação. Muitas pessoas acreditam ainda que cenas de ciúmes nada mais são do que demonstrações de amor… Porém, qual é o limite para isso? Até que ponto é saudável querer saber tudo sobre a vida do parceiro? A partir de que momento a preocupação com as atitudes dele passa a ser obsessiva, prejudicando o relacionamento?

A verdade é que existe uma linha tênue entre ciúme e possessão, o que leva muitos casais a discutirem com frequência, por motivos variados: ele não aprova a roupa usada pela namorada; ela questiona de quem são as ligações que o namorado recebeu no celular; um deseja acessar as redes sociais do outro a fim de ver se não “há nada suspeito” etc.

Sim, a maioria das pessoas concorda que um “ciumezinho” faz até bem para a relação, é sinal de afeto, cuidado. Mas, quando o homem ou mulher a passam a querer controlar demais a vida do outro, julgando ter direito a isso, a situação complica e o relacionamento tende a ficar cada vez mais difícil.

Ceci Akatmatusu destaca que a melhor maneira de trabalhar o ciúme é cuidar da própria autoestima. “Quando ele passa a prejudicar demais o casal e a relação, o ideal é buscar auxílio terapêutico. Um exercício para quem sente ciúme é buscar trazer o referencial de volta a si mesmo, toda vez que a cabeça começa a pensar no outro, a decidir como vai agir em função do outro. É importante refletir se vale a pena continuar dessa maneira”, explica.

“Outra opção para quem sente bastante ciúme é buscar atividades que ajudem a fortalecer a autoestima, o que não significa apenas cuidar da beleza física, mas também se refere a cuidados emocionais, mentais e espirituais”, acrescenta a terapeuta.

Não são raros os casos de mulheres que reclamam dos amigos do namorado, e nem de homens que se incomodam com as atitudes de algumas amigas da namorada…

Frases como “seus amigos são uns idiotas e ficam te chamando para sair todo dia”, “suas amigas não gostam de mim e fazem de tudo para que a gente se afaste”, “você prefere sair com eles do que estar comigo”, “você dá mais atenção para elas do que para mim”, entre outras acusações, são comuns entre alguns casais e geram brigas constantes entre eles.

Mas, como resolver o problema? A orientação principal é respeitar a opinião do outro! Em vez de criticar o comportamento e as atitudes de um amigo do seu namorado, por exemplo, tente pensar nos bons motivos que fizeram os dois serem grandes amigos. Reflita uma, duas, até três vezes antes de iniciar uma discussão sobre isso. Lembre-se que você também tem suas amigas e, provavelmente, não gostaria de ouvir seu parceiro falar mal delas o tempo todo.

É preciso ter em mente que a pessoa com quem você namora ou é casada, antes de ser “o namorado” ou “o marido”, é alguém que precisa ter sua individualidade respeitada, que tem suas próprias opiniões, gostos e liberdade para escolher o tipo de amizade que gosta de ter/preservar.

E a recíproca é verdadeira: você também deve ter sua individualidade, manter amizade com pessoas que são importantes para você e tentar dialogar da melhor maneira possível, sem brigas, caso seu parceiro insista em falar mal de suas amigas.

Uma pesquisa realizada pela psicóloga e professora da Universidade de Michigan (EUA), Terri Orbuch, e divulgada em 2012, apontou o dinheiro como principal motivo de conflitos entre os casais. A profissional acompanhou 373 recém-casados (no primeiro ano de casamento), coletando informações ao longo de 25 anos. No estudo, 49% das pessoas divorciadas contaram que brigavam muito com seus parceiros por causa de perfis econômicos diferentes e de mentiras sobre os gastos.

É fato que, a partir do momento que duas pessoas escolhem viver juntas (se casando ou, simplesmente, passando a morar na mesma casa), assuntos como “gastos”, “possíveis economias”, “divisões das despesas”, entre outros, sejam conversados com frequência. O segredo para que esses temas não se transformem em uma verdadeira discussão é manter um bom diálogo, onde homem e mulher tenham a sua vez para falar e, também, reservem um momento para parar e ouvir o outro.

Mas é verdade que as discussões por causa de dinheiro podem começar quando o homem e a mulher ainda são um casal de namorados. Isso porque cada pessoa pensa de um jeito: algumas consideram importante economizar e deixar sempre um dinheirinho guardado para “o futuro”; outras defendem que o dinheiro deve ser utilizado para viagens, passeios, desejos pessoais…

E assim, quando duas pessoas passam boa parte do tempo juntas (como é o caso de namorados), assuntos como esse certamente vem à tona, muitas vezes, causando desentendimentos.

Mas, independentemente de serem casados ou só namorados, é fundamental que os casais saibam dialogar de forma civilizada, estejam dispostos a ouvir e até a “negociar”, para que as decisões que envolvem dinheiro sejam tomadas da melhor maneira possível. E, claro, para que brigas deste tipo sejam evitadas.

“Eu e meu namorado não temos o costume de discutir sempre, nos damos muito bem, mas, nas poucas vezes que brigamos, eu estava encanada que ele não estava dando atenção suficiente para mim”, conta Talita Fernanda Martins, 27 anos, bancária.

Relatos como o de Talita são comuns entre alguns casais. Em determinada fase do relacionamento (seja namoro, seja casamento), a mulher ou o homem podem se sentir incomodados com aquilo que consideram “falta de atenção” por parte do(a) parceiro(a).

Às vezes, a reclamação é até sem fundamento e a pessoa que está recebendo essa “acusação” sente-se no direito de se defender, o que pode acabar gerando uma discussão e até uma briga mais séria.

Em outros casos, a queixa pode até fazer algum sentido e, é a partir deste momento, que o casal deve sentar para conversar de forma civilizada sobre o assunto, evitando que ele se torne uma verdadeira discussão.

“Tento evitar ao máximo brigar com o meu namorado, mas sempre que sentir que ele anda um pouco ‘frio’ comigo, vou falar… Acho que tenho que fazer isso pelo bem da nossa relação. Não sei fingir que não estou percebendo nada. Claro que é importante que a conversa ocorra de maneira tranquila, sem grandes discussões, mas nem sempre isso é possível… Penso que tenho que me esforçar mais para isso, até para evitar novas brigas”, opina Talita.

Dessa forma, fica a dica: é muito importante que você fale com o seu namorado ou marido caso considere que algo na relação de vocês não está bem. Mas é fundamental que essa conversa ocorra de maneira civilizada, sem ofensas, para que tudo possa, de fato, ser resolvido da melhor maneira possível.

Alguns casais, logo que se casam ou até um pouco antes disso, discutem por assuntos que – de uma forma ou de outra – estão relacionados às responsabilidades e às mudanças que um casamento (ou, simplesmente, o fato de morar junto) pressupõe.

“Quando ainda éramos noivos e surgia algum assunto sobre casamentos e/ou filhos, eu e meu noivo quase sempre brigávamos… Geralmente, por bobagens. Por exemplo: eu dizia que gostaria de ter uma faxineira em casa depois que a gente se casasse e ele discordava; eu queria morar em um apartamento e ele preferia uma casa; entre outras opiniões divergentes que tínhamos e que geravam boas discussões”, conta Renata Silva, 33 anos, advogada.

São vários os casais que confessam ainda que, enquanto namoravam, não tinham grandes brigas, mas, a partir do momento que passaram a morar juntos, as discussões se tornaram muito mais frequentes… Mas por que isso acontece? Como evitar que brigas constantes tomem conta do casamento?

Ceci Akatmatusu explica que o casamento pressupõe um comprometimento mais profundo. “Se as pessoas tiverem desafios pessoais em lidar com o compromisso, sentindo-o como algo pesado ou aprisionador, ou como algo que fere sua identidade e autoestima, por exemplo, o casamento cria um ambiente em que essas questões são trazidas à tona. Costumo dizer que o problema não é o casamento, mas a maneira como as pessoas o encaram e o vivenciam”, destaca a terapeuta.

Dessa forma, caso as brigas entre o casal estejam se tornando frequentes, uma boa solução é buscar uma terapia que faça o homem e a mulher refletirem sobre seus pensamentos, suas atitudes, a fim de que, juntos, possam se esforçar para que o relacionamento siga de maneira mais saudável e feliz.

Vale reforçar que nenhum casal é igual a outro. Mas, de forma geral, a maioria dos conflitos citados acima – considerados, também, de maneira generalizada – pode ser evitada caso exista um bom diálogo entre o homem e a mulher.

A terapeuta Ceci destaca que brigar demais, de fato, não é saudável, mas a ausência de brigas pode ser tão nociva quanto o excesso. “Fugir das brigas sempre não é algo positivo, pois, geralmente, significa só adiar e aumentar a qualidade negativa do que precisa ser encarado. As brigas nos mostram que há algo a ser harmonizado na relação, assim como uma dor no corpo mostra que há algo precisa ser curado. Às vezes é a própria atitude ‘briguenta’ que precisa ser trabalhada”, diz.

Ceci Akatmatusu considera que as brigas são saudáveis e até necessárias, pois fazem parte das relações humanas vivenciadas hoje. “Porém, não precisamos de desrespeito, agressividade, dissimulação, manipulação, rancor, mágoa e qualquer outra coisa do gênero ao discutir. Aprender a discutir, e até brigar, de forma construtiva, com o interesse maior em fazer a relação dar certo acima de tudo é uma grande dica para nos relacionarmos de forma mais harmoniosa”, destaca. “Para evitar um briga desnecessária pergunte-se: qual atitude demonstraria da melhor forma minha real vontade de fazer o relacionamento dar certo?”, finaliza a terapeuta.

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